COIMBRA - PCP QUESTIONA GOVERNO SOBRE INSTITUTO DE LORDEMÃO RECUSAR REFEIÇÕES A ALUNOS
- Detalhes
Chegou ao conhecimento do PCP em Coimbra, que no Instituto de Lordemão - instituição privada de educação que tem turmas com Contrato de Associação - foram recusadas refeições a alunos.
No passado dia 6 de Março de 2017, foram recusadas refeições a alunos, tendo sido alegada a falta de pagamento, sem previamente terem sido notificados os pais das crianças em questão.
Num dos casos, os pais reconhecem o incumprimento, que justificam pelas dificuldades financeiras devido a baixa médica da mãe e ao facto de terem adquirido óculos para a filha, mas vão dizendo que já anteriormente tiveram situações de incumprimento que nunca deixaram de regularizar. Estes pais têm duas filhas no Instituto, sendo que uma delas tem Necessidades Educativas Especiais.
A impossibilidade de comer a refeição foi comunicada directamente à aluna, à porta do refeitório, dizendo que não poderia comer e que deveria dirigir-se à secretaria. A aluna em causa não pôde comer a refeição na escola naquele dia, sendo um acto desproporcionado e incompreensível condenar uma criança, com a agravante de nem sequer haver um contacto prévio com os respectivos encarregados de educação, a passar o dia sem a refeição escolar.
MONTEMOR O VELHO: DEPUTADA REUNE COM FILARMÓNICAS
- Detalhes
A deputada do PCP na Assembleia da República, Ana Mesquita, esteve no passado sábado de visita às Filarmónicas da União de Freguesias de Abrunheira |Verride| Vila Nova da Barca.
A AFUV, Associação Filarmónica União Verridense e a FIRA, Filarmónica Instrução e Recreio da Abrunheira são dois exemplos do excelente trabalho desenvolvido pelo associativismo do Concelho.
Duas instituições que embora se integrem num território, que nos últimos anos, tem sido vítima do encerramento de quase todos os serviços públicos, Escola, Extensão de Saúde, farmácias e Juntas de Freguesia…. Continuam a ver a sua actividade ultrapassar os limites da União de Freguesias.
Com apoios reduzidos, quer do Estado, quer da Autarquia, para fazer face a todos os requisitos que uma Banda Filarmónica pressupõe, continuam a prestar um verdadeiro serviço público no ensino gratuito da música, na representação do seu concelho por todo o país e na produção de um cartaz cultural regular.
DEPUTADO DO PCP VISITA CIMPOR E ESTALEIROS NAVAIS
- Detalhes
No âmbito da Campanha Produção, Emprego, Soberania - Libertar Portugal da Submissão ao Euro, Miguel Viegas, deputado do PCP no Parlamento Europeu, esteve no distrito de Coimbra, onde visitou duas importantes empresas, a CIMPOR e os Estaleiros Navais do Mondego. A iniciativa inseriu-se no trabalho regular do PCP de contacto com empresas e trabalhadores, tendo como objectivo conhecer para melhor defender o aparelho produtivo nacional, valorizar os trabalhadores e o mercado interno como alavancas fundamentais do crescimento económico, denunciando que Portugal se encontra ainda numa situação social e económica de grande fragilidade, situação essa que decorre, em grande parte, dos constrangimentos impostos pela União Europeia, pela dívida insustentável e pela submissão ao Euro.
Acompanhado por uma delegação de dirigentes locais, o deputado comunista esteve reunido com a administração da CIMPOR, empresa cuja nova estrutura accionista está sob controlo de um grupo estrangeiro, o que suscita preocupações ao PCP, e que está a braços com uma conjuntura de crise da construção civil, produzindo muito abaixo da capacidade máxima e sobretudo para o mercado externo. A falta de medidas de valorização da indústria ao nível da energia e combustíveis, que representam quase 40% dos custos de produção, colocam esta unidade em desvantagem competitiva relativamente a outras fábricas de outros países da UE. Alterações recentes ao Sistema de Comércio de Emissões na Europa (sistema que já provou incapacidade de reduzir emissões de GEE) podem vir a colocar novos entraves à exportação.
A delegação do PCP reuniu com a sub-comissao de trabalhadores da empresa, ficando a conhecer melhor o caderno reivindicativo que procura recuperar rendimentos e direitos perdidos ao longo dos últimos anos. O facto de grande parte das funções inerentes ao processo produtivo ser realizada por empresas externas traz grandes preocupações, na medida em que já são mais os trabalhadores de empresas externas a realizar trabalhos permanentes na empresa do que os trabalhadores do quadro da CIMPOR, o que precariza as relações laborais e serve de pressão no sentido da redução de direitos.