A terceira realização do ciclo "Coimbra em Debate(s) Por Uma Vida Melhor", com o título "História e Património de Coimbra", teve lugar no 20 de Abril, 5.ª feira..., no Café-Concerto no Convento de São Francisco, com a participação de: Alexandre Ramires - Professor Ana Mesquita - Arqueóloga e Deputada do PCP na Assembleia da República. Fernando Marques – Engenheiro.
No âmbito das jornadas parlamentares visitamos o pavilhão 16 destinado aos inimputáveis, o qual apresenta elevado grau de degradação e níveis de insegurança para os utentes e para os profissionais que ali exercem funções. No tocante às condições de segurança, o edifício não cumpre as normas contra incêndios. Acresce ainda que existem enfermarias com nove camas.
Sobre estas condições, os responsáveis pelo Hospital Sobral CID informaram que em novembro houve uma visita de técnicos do Ministério da Justiça e da Saúde para avaliar as condições do edifício, mas desconhecem se vão ser tomadas medidas tendentes a resolver os problemas infraestruturais.
No âmbito das jornadas parlamentares que decorreram no distrito de Coimbra reunimos com o Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) para nos inteirarmos sobre a atividade assistencial, os recursos humanos, materiais e equipamentos daquele que é o maior centro hospitalar do país.
De acordo com as informações transmitidas o CHUC tem 1.848 camas e 7.289 profissionais de saúde. Apesar deste número subsistem carências de pessoal, designadamente médico das seguintes especialidades: anestesia, otorrino, cirurgia plástica e cirurgia maxilo-facial. No que concerne aos médicos especialistas em anestesia faltam 36 e de otorrino nos últimos tempos saíram seis, tendo apenas sido recrutado um o que é manifestamente insuficiente. A carência de profissionais nestas especialidades obriga a tempos de espera mais longos quer nas primeiras consultas, quer nas subsequentes. Para além destas carências, na visita ao Hospital dos Covões fomos alertados para a necessidade de serem contratados técnicos de diagnóstico e terapêutica e médicos da especialidade de cardiologia, bem como para o facto de estar-se a assistir a saídas destes especialistas do SNS para o setor privado e para a emigração, tendo sido admitido que caso não sejam tomadas medidas para reverter estas saídas poderá comprometer a resposta e a excelência de cuidados prestados pelo SNS nesta área.