Deputados do PCP no Parlamento Europeu visitam Distrito
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ILDA FIGUEIREDO E JOÃO FERREIRA - Deputados do PCP no Parlamento Europeu
Em Coimbra, Figueira da Foz, Penacova e Montemor-O-Velho
Sexta, 16 de Abril
Programa de Ilda Figueiredo – Coimbra e Penacova:
13.30 h – Coimbra – Palácio da Justiça - Contacto com trabalhadores da empresa Poceram.
16.00 h – Taveiro – Centro de Tratamento Postal dos CTT – Reúne com a Direcção e encontra-se com os trabalhadores.
18.00 h – Carvalho (Penacova) – Serra do Buçaco – Portela de Oliveira - Visita e contacto com a população.
20.00 h – Taveiro – Refeitório dos CTT – Encontro com os trabalhadores.
Programa de João Ferreira – Figueira da Foz e Montemor-O-Velho:
10.00 h – Visita à Cooperativa de Produtores de Peixe do Centro Litoral.
11.30 h – Visita ao Porto de Pesca.
14.30 h – Reunião no Clube Náutico.
16.00 H Encontro com a Comunicação Social Centro de Trabalho do PCP
20.00 h – Montemor-O-Velho – Restaurante “Moagem”- Participa num Jantar convívio evocativo do 89º Aniversário do PCP.
Comunicado aos Trabalhadores da CERES
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A CERES é uma empresa cerâmica importante e foi, durante muitos anos, uma referência no concelho de Coimbra. O desaparecimento desta empresa deve-se à incapacidade e má gestão das administrações da empresa e à falta de empenhamento do Governo PS na sua viabilização. O encerramento não pode ser imputado à crise e muito menos aos seus trabalhadores.
É sobejamente conhecido o esforço e luta dos trabalhadores para que as diversas entidades e o governo acelerassem todo o processo de modo a que a empresa se pudesse candidatar a fundos para investimento. É conhecida a paciência e tolerância dos trabalhadores para com os sucessivos adiamentos da reabertura da empresa. Após a reabertura ficou patente a tolerância dos cerca de 50 trabalhadores com vários meses de salários em atraso. Os trabalhadores e o seu sindicato tudo fizeram para que a empresa reabrisse e se salvaguardasse os seus postos de trabalho.
A Administração não cumpriu. Queimou prazo atrás de prazo, compromisso atrás de compromisso e em vez de diminuir o passivo da empresa ainda o aumentou, hipotecando o património da empresa. Se este processo de reabertura desta empresa falhou deve-se à administração e à política deste Governo PS de delapidação do sector produtivo.
O Governo PS e a sua política de direita tudo faz para favorecer os Grupos Financeiros e pouco ou nada faz para salvaguardar o aparelho produtivo do País e para defender os direitos dos trabalhadores. Como resultado das benesses do Governo PS, a Banca teve em 2009 (ano da crise) 5 Milhões de Euros de lucro por dia. Como resultado dos sacrifícios exigidos pelo Governo PS, os trabalhadores tiveram redução dos salários, diminuição do poder de compra, diminuição da duração e abrangência dos subsídios de desemprego.
Os trabalhadores sabem que o PCP tudo fez para que fosse possível a reabertura da empresa e a defesa dos postos de trabalho.
O PCP solidariza-se mais uma vez com os trabalhadores da CERES, assim como com a luta pelos seus direitos.
O PCP apela a todos os trabalhadores que continuem a lutar. Só a luta poderá derrotar estas políticas que tanto mal têm feito aos trabalhadores e ao País.
Comunicado aos Trabalhadores da POCERAM
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Mais uma empresa cerâmica com 153 trabalhadores abre falência no concelho de Coimbra, com contornos pouco claros, mais trabalhadores e suas famílias sentem o sabor amargo do desemprego.
Como foi possível que esta empresa, que ainda há meia dúzia de anos construiu uma nova unidade na Figueira da Foz, declare agora insolvência, mesmo depois da venda dessa unidade? A sua construção terá sido um erro estratégico da gestão?
Se foi porque tem de ser os trabalhadores a pagar a factura?
Para onde terá ido o resultado desta venda?
Os trabalhadores questionam e com razão, pois foram eles que, com o seu trabalho, contribuíram para o êxito da empresa.
Fala-se que muitos dos problemas da empresa tiveram origem no desentendimento entre sócios. Então e ninguém é responsabilizado?
Como foi possível fazer a famosa dação das instalações a uma entidade bancária que, como resultado, fez com que a empresa ficasse a pagar 49 mil Euros/mês, por instalações que antes eram suas.
Como é possível esta negociata com a banca, que deixou a empresa quase sem património, sem a fiscalização do Governo? E logo património da empresa que é sempre uma garantia para que os trabalhadores recebam os seus direitos.
Como será possível fazer tudo isto de uma forma quase tão natural, fria, injusta e desumana sem que ninguém seja responsabilizado?
Como é possível que permitir que se trabalhe sem que seja pago o salário?
Este também é o reflexo da política de direita deste governo PS, que aos ricos e poderosos tudo permite e que aos trabalhadores pede sacrifícios!
O PCP exige que seja investigado todo este processo e apuradas responsabilidades e que sejam pagos todos os direitos aos trabalhadores.
O PCP compromete-se a questionar o Governo sobre tão degradante e escandalosa situação.
O PCP estará com os trabalhadores da POCERAM na sua luta pelos seus direitos!