PCP questiona sobre Conclusão da Obra Hidroagrícola do Baixo Mondego e necessidade urgente de limpeza e manutenção do leito de cheia
- Detalhes
ESTALEIROS NAVAIS DO MONDEGO - PCP QUESTIONA COMISSÃO EUROPEIA
- Detalhes
A Deputada do PCP do Parlamento Europeu, Sandra Pereira, dirigiu uma pergunta à Comissão Europeia sobre Apoios aos Estaleiros Navais do Mondego.
A chamada nova estratégia para a industrialização tem de passar, no nosso entender, pelo combate às desigualdades territoriais, à valorização da indústria de países mais periféricos e à sua produçãonacional. Uma das áreas que já foi estratégica, no meu país, é a que está relacionada com aindústria naval.
Os Estaleiros Navais do Mondego são uma unidade industrial que está a atravessar sériasdificuldades, sobretudo financeiras, que condicionam o desenvolvimento dos projectos existentes,que visam a viabilização da empresa, cuja situação foi agravada pela passagem do furacão Leslie,em 2018, sem ter recebido qualquer apoio. Os projectos passam pela melhoria do equipamento instalado, construção de uma doca seca para navios até 100m, o que lhe permitirá intervir na área dareparação e inspecção de navios, assim como desenvolver outras aptidões na área dametalomecânica pesada.
A importância desta indústria no contexto da recuperação da produção nacional é do maior interesseregional e nacional, não só pelos postos de trabalho directos mas para todo o sector prestador deserviços ligados à Indústria Naval.
Pergunto: que apoios financeiros podem ser concedidos a esta unidade industrial, tendo em contaque é um sector estratégico que precisa de assistência.
COIMBRA - SESSÃO "NO COMBATE AO VÍRUS, NEM UM DIREITO A MENOS"
- Detalhes
O PCP realizou uma Sessão Pública na Praça 8 de Maio em Coimbra, sob o lema “No combate ao Vírus, nem um direito a menos”, com a participação da deputada do PCP, Ana Mesquita. Durante a sessão discutiram-se os impactos no plano económico e social da epidemia e o seu aproveitamento pelo grande capital, que continuam a reclamar medidas e respostas de natureza urgente pelas quais o PCP se tem batido. Foi exposto o papel dos instrumentos do Orçamento Suplementar no aumento do desequilíbrio na distribuição de rendimento entre capital e trabalho. Abordou-se a acção decisiva do PCP na luta pelos salários e direitos e no combate à intensificação da exploração dos trabalhadores. Valorizou-se o papel do SNS na resposta à epidemia e reafirmou-se a posição do PCP contra a descaracterização das estruturas de saúde de Coimbra, em particular do Hospital dos Covões, favorecendo o negócio da saúde. Na sessão foi reafirmada a oposição ao processo de fusão das unidades hospitalares de Coimbra. Reafirmou-se o apoio à luta de utentes e trabalhadores pela melhoria dos transportes públicos, a partir do exemplo da multinacional TRANSDEV que, com recurso ao lay off, tem penalizado os trabalhadores à custa de fundos públicos, reduzindo os seus salários, e simultaneamente, tem degradado o serviço prestado às populações. Abordou-se ainda a necessária valorização dos trabalhadores como resposta aos problemas económicos e sociais, a partir dos exemplos dos trabalhadores da ERSUC, que lutam pela melhoria salarial e pelo subsídio de penosidade e risco que merecem, assim como os impactos do lay off nas trabalhadoras das cantinas escolares. O problema da necessidade de reforço da acção social escolar, assim como os impactos do ensino à distância no aumento das desigualdades foram abordados em várias intervenções de estudantes presentes na sessão.