FIGUEIRA DA FOZ - PCP VISITA ESTALEIROS NAVAIS DO MONDEGO
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O Deputado do PCP, Miguel Viegas, integrado numa delegação da DORC do PCP, reuniu com a Administração e com representantes dos trabalhadores dos Estaleiros Navais do Mondego. Nas reuniões ficou patente a falta de medidas objectivas e de instrumentos do governo para o sector. As empresas de construção naval não conseguem financiar-se ou obter garantias bancárias, o que tem vindo a colocar em risco a concretização de importantes encomendas.
Apesar do governo continuar a integrar no seu discurso a aposta na economia do mar, o sector da reparação e construção naval tem vindo a ser paulatinamente destruído no nosso país. Só com intervenção do Estado se poderá salvaguardar este importante sector. Apesar disto, o sector da construção naval estará excluído da possibilidade de concorrer aos fundos para a inovação ligados ao “Horizonte 2020”, o que confirma a total falta de aposta no sector da construção naval por parte do governo. O deputado do PCP comprometeu-se a apurar melhor a questão e a questionar a Comissão Europeia sobre esta matéria.
PCP REÚNE COM PRODUTORES DE ARROZ DO BAIXO MONDEGO
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Miguel Viegas deputado do PCP no Parlamento Europeu, acompanhado de vários dirigentes e eleitos locais do PCP, esteve reunido com produtores de arroz do Baixo Mondego, tomando contacto com a realidade num setor particularmente fustigado pelas políticas da União Europeia aplicadas com esmero pelo actual governo.
Este importante sector de atividade, responsável por uma área agrícola de regadio com cerca de 7000 hectares onde trabalham mais de 5500 pessoas grande parte dos quais a tempo inteiro, representa mais um paradoxo da política de direita que grassa em Portugal e na Europa. Temos um produto de grande qualidade reconhecida internacionalmente - o arroz Carolino - a União Europeia, onde apenas cinco países produzem este cereal, está longe da auto-suficiência, e contudo, o arroz é pago abaixo do custo de produção, não permitindo aos agricultores viverem do seu trabalho com um mínimo de dignidade.
COIMBRA - CÂMARA RETIRA ILEGALMENTE ESTRUTURAS DE PROPAGANDA DO PCP
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A Direcção da Organização Regional de Coimbra do Partido Comunista Português, tendo apresentado uma queixa contra desconhecidos por roubo e destruição de propaganda política deste Partido na Cidade de Coimbra, apurou entretanto que as estruturas estarão no Serviço de Higiene e Limpeza da Câmara Municipal de Coimbra no Algar.
As estruturas foram retiradas pelos serviços, sem qualquer aviso prévio, por ordem directa do Presidente da Câmara Municipal. Trata-se de uma decisão ilegal, que objectivamente condiciona o direito à Propaganda Política, que é um direito consagrado e garantido pela Constituição da República Portuguesa e não abrangido por qualquer regulamento municipal.
Esta atitude é ainda mais grave tratando-se de um órgão autárquico que está vinculado ao cumprimento de direitos constitucionais, nomeadamente ao não impedimento de acções de propaganda devendo abster-se de interferir no exercício da propaganda política.
Esta atitude é no entanto condizente com a prática prática centralista da maioria PS que tem reflexos em muitos aspectos da vida do município. O PCP tem vindo a registar que entidades ligadas à vida cultural da cidade têm sido confrontadas com o facto de a Câmara Municipal colocar cada vez mais entraves à divulgação das suas actividades, condicionando as iniciativas e indirectamente condicionando os direitos à criação e fruição cultural na cidade de Coimbra.