Deputada do PCP contacta com a situação do Ensino Superior no Distrito
- Detalhes
Realizou uma visita às instalações da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital, bem como um encontro com a direcção da escola e com a sua Associação de Estudantes. Deste encontro, regista-se a preocupação com a falta de investimento por parte do Governo no Ensino Superior Politécnico, nomeadamente naquela escola, que corre sérios riscos de vir a encerrar devido à falta de condições para abertura de mais cursos e melhoria das suas condições, e que é já responsável pelo encerramento do curso de Engenharia Civil. Foi no entanto garantido, que no próximo ano lectivo abrirão vagas para todos os outros cursos, num esforço de garantir as condições para que os estudantes possam continuar a estudar. Do encontro com a Associação de Estudantes, para além da preocupação com o prosseguimento dos estudos dos mais de 500 estudantes que agora frequentam a escola, foram focados os cortes na Acção Social Escolar, particularmente na atribuição das bolsas de estudo, que dificultam ainda mais a permanência de centenas de estudantes neste nível de Ensino. Rita Rato transmitiu a solidariedade do PCP e da JCP para com as preocupações dos estudantes, bem como se comprometeu a continuar a dar expressão na Assembleia da República a esta questão, nomeadamente pela proposta há muito feita da construção de novas instalações para a ESTGOH, assim como o reforço do financiamento para esta instituição.
PCP defende Urgências 24 H do Hospital dos Covões
- Detalhes
O Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), do governo do PSD/CDS, na senda da decisão do governo anterior do PS, decidiu encerrar as urgências nocturnas do Hospital dos Covões.
Está cada vez mais claro, que a asfixia das unidades de saúde públicas visam o favorecimento do negócio privado da saúde, como se pode constatar com a abertura de unidades de saúde, à volta dos hospitais públicos.
HOJE AS URGÊNCIAS AMANHÃ O HOSPITAL
O encerramento das urgências é apenas o início de um grave e criminoso processo de descaracterização do Hospital do Covões. Muitas outras valências estão a ser amputadas no âmbito da fusão: estomatologia, nefrologia, urologia, transplantação renal, gastroenterologia, medicina física e reabilitação e psiquiatria. O que está em causa é o Hospital dos Covões em si mesmo e não apenas este ou aquele serviço ou valência. Um Hospital sem urgências é um hospital fragilizado. É preciso dizer basta! A não ser travado este processo, a prazo, o que se colocará é o encerramento total do Hospital.
É PRECISO RESPONSABILIZAR OS DEPUTADOS E AS AUTARQUIAS DA REGIÃO
Entretanto, os deputados pelo distrito de Coimbra do PS, PSD e CDS que visitaram o Conselho de Administração dos CHUC, vieram de lá satisfeitos com as respostas que lhes foram dadas para justificar o encerramento. Assim se traem os interesses e as necessidades de cerca de 400 mil utentes destas urgências.
Igual posição havia já tomado o Presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego, também do PS. Os membros da Assembleia Intermunicipal do Baixo Mondego devem ouvir as populações e colocar-se ao seu lado. As Câmaras, Assembleias Municipais e Juntas de Freguesia da região não podem ficar caladas perante tão grave problema para as suas populações, devem condenar a decisão e exigir a reposição das urgências neste hospital.
Estas são medidas neoliberais contra o Serviço Nacional de Saúde, contra as populações, contra a vida dos cidadãos. Todos aqueles que opinam e tecem considerações sobre as vantagens da fusão/destruição dos hospitais públicos de Coimbra, assumem uma grave responsabilidade em todo este processo de liquidação.
TRABALHADORES DA ASF EM LUTA
- Detalhes
Os trabalhadores da ASF, empresa de segurança privada,estiveram em luta no passado dia 29 de Maio em Coimbra.
O PCP solidariza-se com estes trabalhadores que há 2 anos que não recebem o subsídio de Natal e há 1 o de
férias. Há
meses que os trabalhadores estão a receber o salário com grandes
atrasos. Para além desta ilegalidade não estão a ser pagos devidamente
os feriados, as horas extraordinárias e o trabalho em horário nocturno.