AOS TRABALHADORES DA ERSUC
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Na ERSUC persistem várias situações gravosas para os trabalhadores. Sendo uma empresa de capital social maioritariamente público deveria ter mais preocupações sociais.
Persiste a falta de enquadramento profissional dos trabalhadores. Quase todos são considerados operadores de resíduos ou de limpeza.
A empresa tem ao seu serviço motoristas profissionais, aos quais exige certificados como motoristas, mas paga-lhes como se fossem operadores de resíduos sólidos. A única distinção é feita nos prémios, o que os coloca numa situação de fragilidade.
Com este esquema a empresa pretende alterar funções aos trabalhadores e reduzir as retribuições a qualquer momento. Os trabalhadores devem unir-se em torno das suas organizações representativas e combater este esquema inaceitável!
A ERSUC APLICA ILEGALMENTE O CÓDIGO DO TRABALHO
Na ânsia de aprofundar a exploração dos trabalhadores, a ERSUC reduziu abusiva e ilegalmente o pagamento das horas extraordinárias e feriados a partir de Maio.
Ora, o “Código de Trabalho Escravo” só foi promulgado a partir de 1 de Agosto sem efeitos retroactivos. Aliás, mesmo depois de 1 de Agosto, nenhum patrão é obrigado a aplicar as alterações ao código.
Todo o trabalho extraordinário e em feriados, realizado antes de 1 de Agosto, deve ser pago pela lei anterior. Os trabalhadores podem e devem exigir que reponham os seus direitos.
O PCP já denunciou a situação na Assembleia Municipal de Coimbra.
O PCP exige a reposição do que é devido aos trabalhadores.
Só a união e a luta dos trabalhadores pode travar estas políticas de direita e de escravatura.
ARGANIL - CONTRA EXTINÇÃO DE FREGUESIAS
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MENOS PODER LOCAL - MENOS DEMOCRACIA - MENOS QUALIDADE DE VIDA
Esta lei que impõe a denominada Reorganização Administrativa Autárquica nada tem a ver com “o reforço saudável do Municipalismo”. Esta lei impõe a extinção de freguesias, reduzindo a participação política dos cidadãos, eliminando a proximidade entre os titulares de órgãos públicos e os cidadãos e pretende fundamentalmente retirar expressão e força à representação dos interesses locais.
É uma péssima lei, desnecessária mesmo em termos de cortes de despesa.
A extinção das freguesias insere-se num amplo, intenso e feroz ataque ao Poder Local Democrático. O Poder Local foi conquistado pelas populações no imediato pós 25 de Abril e veio a ser consagrado na Constituição da República. Do que se trata agora é de um ajuste de contas com a Revolução de Abril e as suas conquistas.
A lei de extinção de freguesias é uma peça de um puzzle só compreensível à luz de um quadro mais geral de intenções encapotadas, onde se inclui uma continuada e sistemática retirada de direitos, asfixia financeira das autarquias, alteração dos sistema eleitoral, etc. As finanças locais assentam cada vez mais em tributar as populações, penalizando-as e eliminando o princípio constitucional da "justa repartição entre a administração central e local dos recursos do Estado".
No momento em que por todo o País cresce a contestação o governo preparava-se também para desfigurar o sistema eleitoral com a eliminação da eleição direta das Câmaras e a imposição de um regime de executivos monocolores. As caraterísticas plurais e democráticas dos órgãos autárquicos atuais darão lugar a um regime construído sobre o poder absoluto e a falta de controlo democrático. Com ausência de transparência e potenciação de fatores de corrupção, a democracia sairá gravemente ferida.
VILA VERDE CONTRA A EXTINÇÃO DE FREGUESIAS
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Desejosos de mostrar trabalho feito, os deputados do PSD apresentaram, em enquadramento quanto a nós ilegal, uma proposta de supressão de quatro freguesias que, ainda na véspera e segundo todos os rumores, implicava Vila Verde – e que muito possivelmente apenas não se concretizou dada a grande resposta da população da freguesia na primeira e segunda sessões da Assembleia Municipal –, bem hajam por isso.
Com um forte aparato policial frente à Câmara Municipal, a votação registaria o frete da maioria dos deputados do PSD, do Movimento Figueira 100% e dos presidentes de junta do PSD, que decidiria a extinção de S. Julião, Brenha, Borda do Campo e Santana, os quais, sob o olhar dos fregueses presentes, rasgaram os pareceres das Assembleias de Freguesia, e, conjuntamente, as vontades daqueles que os elegeram como representantes supremos. (Distinção seja dada às honrosas excepções!)
Apesar de não ter sido extinta pela proposta aprovada, a freguesia de Vila Verde acaba por sair fragilizada desta situação porque despojada, por Lavos, da zona da Morraceira – com toda a área usurpada que isso representa –, como se esta pseudo-comissão liquidatária do concelho tivesse legitimidade para redesenhar as confrontações geográficas das freguesias do concelho.