EM DEFESA DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE
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Centenas de pessoas concentraram-se em frente aos Hospitais da Universidade de Coimbra em defesa do Serviço Nacional de Saúde. O protesto juntou utentes e trabalhadores que ocorreram de várias regiões. Comissões de Utentes de Marinha Grande, Mealhada, Viseu, Vila Nova de Paiva, Nazaré, Coimbra, Tábua, Penalva do Castelo juntaram-se a este protesto promovido pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos e pela CGTP. Durante a iniciativa formou-se um cordão humano que entrou pelo recinto dos HUC.
Nas faixas e palavras de ordem estavam expressas as razões pelas quais protestavam:
- Aumento brutal das taxas moderadoras;
- Aumento dos medicamentos;
- Cortes nos apoios ao transporte de doentes;
- Encerramento de serviços, centros e extensões de saúde;
- Os Portugueses serem os que mais pagam pela saúde na UE;
- A Fusão/Descaracterização dos Hospitais de Coimbra;
- Falta de profissionais da saúde;
Os manifestantes também deixaram claro aquilo que queriam:
PCP denuncia atrasos no pagamento de salários na Conforlimpa
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Os trabalhadores da Conforlimpa recebem o salário com atrasos. Nos últimos meses, o pagamento tem vindo a ser atrasado de mês para mês.
O salário de Março só foi pago nos dias 12 e 13 e o salário de Abril ainda não foi pago em alguns serviços (hoje, dia 11 de Abril), quando habitualmente recebiam o salário entre o dia 1 e o dia 5.
O trabalho realizado deve ser pago atempadamente!
Os atrasos, para além de ilegais, não têm em conta que os trabalhadores tem família a sustentar e compromissos que querem honrar. A empresa desculpa-se com os atrasos das empresas a quem presta serviços que, em Coimbra, são quase todas de serviços públicos como a segurança social, várias faculdades, GNR, e Bombeiros Sapadores, Piscinas e mercado D. Pedro V (estes últimos todos da CM Coimbra).No entanto o PCP sabe que, no hospital da Figueira da Foz, os trabalhadores já receberam.
O PCP questionará o Governo e a Câmara sobre o problema e, caso se verifiquem atrasos, o PCP exigirá que se regularizem os pagamentos de forma a que a empresa possa cumprir com os seus compromissos com os trabalhadores.
A Célula do sector de Limpeza e Vigilância de Coimbra do PCP
GREVE GERAL - IMPORTANTE JORNADA CONTRA O PACTO DE AGRESSÃO
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A Greve Geral de 22 de Março constituiu uma poderosa jornada de luta contra o pacto de agressão que contribuiu para a mobilização e esclarecimento dos trabalhadores. Uma Greve que demonstrou a justeza da sua convocação com importantes adesões, sendo construída num clima de condicionamento dos trabalhadores, agravado com o aumento do desemprego e precariedade laboral. No distrito de Coimbra, entre Agosto de 2011 e Janeiro de 2012, 5062 trabalhadores ficaram desempregados o que significa que o desemprego aumentou à razão de 1000 trabalhadores por mês.
A Greve Geral em Coimbra teve adesões importantes e impactos em todos os sectores de actividade. Encerraram duas estações de Caminho de Ferro, Verride e Coimbra-A, o que contribuiu para a supressão de Comboios. Foi visível a forte adesão dos trabalhadores do sector ferroviário, apesar de prosseguir pressão e chantagem das administrações designadamente através da imposição de serviços mínimos que violam o direito à Greve.
No âmbito dos trabalhadores da Administração Local a Greve Geral teve uma boa expressão. Na empresa Águas da Figueira rondou os 100% no sector operário e os Serviços Municipalizados de Transportes de Coimbra tiveram uma adesão à greve de 65%, com impactos visíveis na Cidade de Coimbra.
Nos Transportes Rodoviários a greve teve espressão na RBL,cerca de 80% de adesão, na ETAC em Cantanhede atingiu os 90% de adesão, sendo que nas oficinas do grupo Trandev atingiu os 88%.
Na Secil – prebetão, fabicação de produtos de cimento, e nos mármores Firmino Batista houve uma adesão de 100%. Nas oficinas da CaetanoAuto, em Coimbra, aderiram 87% dos trabalhadores.Nos CTT houve uma adesão de 92% no centro de distribuição de Taveiro e 77% no centro de distribuição de Montemor-o-Velho.
No sector da Administração Pública Central foram muitos os serviços e repartições encerradas. Nos Hospitais da Universidade de Coimbra, os Serviços de Urgência tiveram uma adesão de 80%, no Hospital dos Covões, os serviços de urgência tiveram uma adesão de 100%, sendo que nos serviços de internamento a adesão foi de 70%. No âmbito da enfermagem a adesão foi de 30%. Em muitos serviços públicos de saúde apenas foram cumpridos os serviços mínimos.
No sector da Educação, pela acção conjugada de trabalhadores docentes e não docentes nos estabelecimentos de ensino encerraram várias escolas e outras funcionaram de forma condicionada. A greve dos trabalhadores do sector da hotelaria teve efeitos com encerramento de 28 cantinas escolares que contribuiram para o encerramento de várias escolas. Aderiram 75% das trabalhadoras do serviço de alimentação dos SUCH nos Hospitais da Universidade de Coimbra. Na lavandaria SUCH, também nos HUC, a adesão foi de 60%, trabalharam sobretudo trabalhadores contratados, não houve distrubuição de roupa. A adesão foi de 100% na cantina da Escola de Enfermagem Bissaya Barreto e no refeitório da Escola Superior de Engenheria, que encerraram. Na Alimentação e no refeitório da Maternidade Bissaya Barreto a adesão foi de 50% na, e também encerrou.