COMUNICADO DA CÉLULA DE COIMBRA DOS TRABALHADORES DOS SEGUROS
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TRABALHADORES DOS SEGUROS SUJEITOS A PRESSÕES INACEITÁVEIS
Os objectivos dos objectivos.
Há já alguns anos que os trabalhadores em geral e os Profissionais de Seguros em particular, se vêm confrontados com a exigência das Administrações das diversas companhias a operar em Portugal, para que atinjam determinadas metas e determinados objectivos, sejam eles de ordem comercial ou de redução de custos.
Até aqui nada de novo, apenas um senão… o que nos era solicitado há anos atrás com educação, civismo e cordialidade profissional, hoje assistimos a ameaças de despedimento, ou de mudança de local de trabalho ou mesmo de sector, porque entendem que os objectivos quando não são atingidos são sinal de incompetência ou falta de profissionalismo ou ambas as coisas.
Se atendermos à grave crise que afecta grande parte da sociedade portuguesa, em que o salário já não dá para a alimentação e outras necessidades básicas, pensar em traçar objectivos para a feitura de seguros a estes trabalhadores, nomeadamente os de carácter não obrigatório, ou é uma miragem ou uma forma encapotada para atingir outros fins.
Diríamos que estamos perante situações que não sendo novas, se vêm agravando dia após dia, de tal forma, que hoje afectam psicologicamente milhares de trabalhadores do sector e suas famílias, atirando-os para o desespero, para as consultas psiquiátricas e as respectivas baixas médicas quando não para o desespero do suicídio.
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É o que está acontecer na Companhia de Seguros Açoreana, nomeadamente na ZONA CENTRO.
Por razões sobejamente conhecidas, sabemos que as fusões e aquisição de companhias trazem no ventre estas situações. Logo, para que se diminuam os activos, há uma receita: preparar uma dose de objectivos e campanhas, acompanhadas de uma dose substancial de intimidação e um testa de ferro que faça cumprir a todo o custo estes desígnios de forma a forçar a rescisões “amigáveis” ou se possível que sejam os próprios trabalhadores a despedirem-se.
Os trabalhadores não são apenas números. Os Trabalhadores exigem Respeito!
O futuro estará nas nossas mãos e na capacidade de luta que conseguirmos travar para pôr fim a tais desmandos.
BASTA DE AGRESSÃO AOS TRABALHADORES!
NÃO AO PACTO DE AGRESSÃO AO POVO E AO PAÍS!
TODOS À GREVE GERAL DE 24 DE NOVEMBRO!
LUTA PELA VIABILIZAÇÃO DOS ESTALEIROS NAVAIS DO MONDEGO E CONTRA O ENCERRAMENTO DA EMEF
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Mais
de 40 trabalhadores dos estaleiros navais do mondego reuniram em
plenário e desfilaram até à câmara municipal da Figueira da Foz,
no dia 27 de Outubro, reivindicando que o Governo tomasse todas as
medidas necessárias à viabilização e manutenção dos Estaleiros
e à salvaguarda de todos os posto de trabalho. Trabalhadores da
EMEF-Figueira da Foz também se dirigiram à Câmara Municipal para
protestar contra o encerramento das oficinas e contra o plano do
Governo de encerrar centenas de quilómetros de linha férrea.
Os
Estaleiros Navais do
Mondego, fundados em Setembro de 1944,
têm uma importância estratégica no sector da construção e
reparação naval, na produção nacional, no crescimento económico
e na criação de emprego.
Os sucessivos governos têm defraudado as espectativas dos trabalhadores da EMEF e utentes da Figueira da Foz com o encerramento das oficinas e da linha do Oeste e de várias linhas no distrito. É preciso continuar a travar na defesa do transportes dignos e acessíveis a todos!
TRABALHADORES DAS EMPRESAS ENCERRADAS RECLAMAM CRÉDITOS JUNTO DA ACT
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Os trabalhadores despedidos das várias empresas em Processo de Insolvência de vários sectores da actividade do distrito de Coimbra, com créditos presos na justiça e sem solução à vista, reuniram no dia 25 de Outubro na Acção de Luta da CGTP-IN, junto do ACT, em Coimbra. Todos os trabalhadores terminaram o subsídio de desemprego e foram completamente abandonados pelo Estado.
Os trabalhadores ocuparam as instalações da ACT em Coimbra exigindo que o Fundo de Garantia Salarial assuma o pagamento total dos créditos dos trabalhadores, que este Fundo de Garantia passe a ser pago pelo Ministério da Justiça e que o Ministério passe através do Fundo a ser o único credor dos trabalhadores.
No distrito de Coimbra estão mais de 1500 trabalhadores de 20 empresas encerradas nesta situação, aos quais devem mais de 25 milhões de Euros. A DORC do PCP solidariza-se com estes trabalhadores.