Exposição História(s) do PCP em Coimbra - Breve Prefácio
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A Exposição História(s) do PCP em Coimbra - Breve Prefácio encontra-se patente na Casa Municipal da Cultura de Coimbra Sala Ferrer Correia até 12 Abril.
No passado dia 6 de Março foi inaugurada com a presença de Vladimiro Vale da Comissão Política do PCP, de Francisco Queirós do Comité Central do PCP e de Isabel Melo da Comissão Concelhia de Coimbra do PCP.
A Exposição pretende ser o arranque para a recolha de elementos sobre a História do PCP em Coimbra de modo a enriquecer a comemoração do 90º aniversário do PCP, no ano de 2011.
100 anos, 100 acções do PCP no Dia Internacional da Mulher
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Na passagem do centenário da proclamação do Dia Internacional da Mulher, o PCP destaca esta data, que se tornou num símbolo de luta revolucionária, numa jornada mundial de acção das mulheres pelos seus direitos e contra todas as formas de discriminação.
O Dia Internacional da Mulher está historicamente ligado ao movimento revolucionário, que o proclamou e assumiu como um dia de luta das mulheres trabalhadoras. Proposto há 100 anos, na 2ª Conferência Internacional de Mulheres (Copenhaga), por Clara Zetkin – destacada dirigente do movimento comunista alemão e internacional –, como Dia Internacional da Mulher, a sua consagração marcou uma nova etapa da luta das mulheres contra a exploração capitalista, transformando uma data simbólica em projecto de mobilização das trabalhadoras de todo o mundo pela sua emancipação económica, social e política.
O PCP, a 8 de Março, irá promover mais de 100 acções de distribuição de documentos e contacto com mulheres trabalhadoras em empresas e locais de trabalho, para além de outras acções de rua.
No distrito de Coimbra a DORC do PCP promoverá uma série de distribuições em empresas de concentração de mão de obra feminina: Santix, Probar, Redimalhas, Davion, Irsil entre outras.
Nestas acções que terão por base diversos materiais de propaganda, o PCP destaca a actualidade da luta pela igualdade na lei e na vida e o seu compromisso na luta por estes objectivos, ao mesmo tempo que saúda as mulheres portuguesas, exortando-as a que não abdiquem dos seus sonhos, aspirações e direitos. No contacto que irá ser realizado por todo o país, o PCP chamará a atenção para as responsabilidades dos sucessivos governos do PS, do PSD e também do CDS, na negação de direitos das mulheres, impondo-lhes condições de vida e de trabalho cada vez mais adversas, ampliando os problemas e discriminações que as afectam em diversos domínios da sociedade.
Nestas comemorações do Dia Internacional da Mulher, o PCP valoriza o papel das mulheres enquanto obreiras de luta contra as injustiças e discriminações, rasgando novos horizontes para uma vida melhor e em igualdade. Insiste ainda na importância da sua luta por mais justiça social; mais emprego e produção nacional; pelo direito ao trabalho com direitos; pela participação das trabalhadoras em todos os sectores de actividade; pelo direito a viver a velhice em dignidade; pelo direito a ser mãe e trabalhadora, sem penalizações.
PCP promove acção nacional junto dos desempregados
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No âmbito da campanha nacional- Com o PCP, lutar contra as injustiças, exigir uma vida melhor – o PCP leva, hoje, a cabo por todo o país, acções de contacto com trabalhadores desempregados que estejam nos «Centros de Emprego».
- Terça-feira, 23 de Fevereiro - distribuição e contacto com desempregados no Centro de Emprego de Coimbra.
- Quinta-feira, 25 de Fevereiro - distribuição e contacto com desempregados no Centro de Emprego de Arganil e Lousã.
Lutar por mais emprego, exigir apoio para os desempregados.
Portugal entra no ano de 2010 com mais de 700 mil trabalhadores desempregados - 567 mil se não forem contados os inactivos disponíveis e o desemprego visível – sendo que cerca de metade destes não têm direito a subsídio de desemprego.
Para o PCP, o desemprego constitui um dos mais graves problemas do país. É um factor de chantagem permanente sobre os salários e de pressão sobre os direitos dos trabalhadores. Representa uma perda de produção e de poder de compra, com forte impacto negativo na economia, nomeadamente no mercado interno, um factor de pressão sobre o sistema de segurança social, um travão ao desenvolvimento. Contribui para a perda de saberes, de competências e de qualificações. Afecta a saúde e representa um risco de instabilidade pessoal e familiar e de exclusão social.
O desemprego significa uma gigantesca destruição de riqueza. A riqueza que poderia ser produzida pelos 700 mil trabalhadores desempregados, corresponde a mais de 20 mil milhões de euros anuais.
E a cada dia que passa, o Governo PS não só se revela incapaz de dar respostas à situação de milhares de desempregados, como a sua política é um factor de agravamento da actual situação.
É por isso que a resposta ao desemprego exige uma ruptura com a política de direita de sucessivos governos, uma opção pela defesa da produção nacional, pela elevação dos salários, pela valorização dos direitos de quem trabalha, em detrimento de uma política de apoio aos grandes grupos económicos que arrastou o país para a crise.
É necessária uma política que fomente a produção nacional, crie emprego e aproveite as capacidades dos trabalhadores. O objectivo do pleno emprego é possível com uma nova política económica e social.
Uma política que passa pela criação de postos de trabalho, através do estimulo ao desenvolvimento e crescimento económico o que exige o aumento do investimento público e privado e a aposta nos sectores produtivos e a expansão dos serviços à população. Uma política que previna e trave a destruição de postos de trabalho, combata as deslocalizações e realize uma adequada e atempada programação das reorganizações e reestruturações com formação e reconversão profissionais. Uma política que combata os despedimentos, com legislação laboral dissuasora e aplicação eficaz e que ponha fim aos despedimentos encapotados;
É urgente apoiar quem ficou desempregado. O PCP defende o alargamento do apoio aos desempregados e já levou por oito vezes esta proposta à Assembleia da República. A posição do PS, PSD e CDS-PP, bloqueou a resolução deste problema. O PCP defende a sua solução.