Figueira da Foz - CDU debate os dogmas neoliberais da UE e o futuro da economia portuguesa
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Sala cheia na Assembleia Figueirense (Figueira da Foz) para participar na conversa sobre os "Os dogmas neoliberais da UE e o futuro da economia portuguesa" com António José Avelãs Nunes e João Rodrigues, mandatários distrital e nacional da CDU. As políticas e orientações neoliberais impostas a partir da UE e a política de direita de sucessivos governos em Portugal são duas faces da mesma moeda. É necessário romper com a degradação e mercantilização das funções sociais do Estado e dos serviços públicos – saúde, educação, segurança social, habitação, transportes, energia, serviços postais e outros; com o desmantelamento do amplo sector empresarial do Estado, imprescindível alavanca de comando da economia nacional e instrumento de promoção de um desenvolvimento soberano. Uma sociedade atravessada por antagonismos sociais, entre capital e trabalho, a questão essencial é a do conteúdo social (de classe) de cada processo de integração. Uma Europa dos trabalhadores e dos povos, exige o reforço da luta dos trabalhadores e dos povos em cada país, por alterações na correlação de forças, sociais e políticas, que lhes sejam favoráveis, por rupturas democráticas e progressistas, que assumam o confronto com a UE e com as opções vigentes.
Espaço 25 - conversa sobre caricatura, banda desenhada e política
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Realizou-se no Espaço 25 uma conversa sobre caricatura, banda desenhada e política com Vladimiro Vale e Carlos Madeira (Professor de Artes Plásticas, licenciado pela Escola de Belas Artes de Lisboa) vão estar no Espaço 25, na próxima quarta-feira, 29 de Maio, pelas 18h.
Saúde - CDU debate em Coimbra acesso à saúde mental e defesa do SNS
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Realizou-se um Debate da CDU sobre as políticas para a saúde Mental, com a participação de Bernardino Soares, Luísa Silva, Conceição Pascoal e Carla Lopes. É preciso garantir meios para o SNS para se ter respostas adequadas na saúde mental. Na UE agrava-se a lógica de mercantilização, que transforma direitos em negócios. É sintomático o que se está a passar na área da saúde, com o intuito de criação de um «mercado interno» nesta área, ou na segurança social, com as constantes tentativas de avançar na sua privatização. Ao mesmo tempo que, em ambas as áreas, se pretende cortar a despesa dos Estados. Em Coimbra os sucessivos governos PS, PSD e CDS traçaram um caminho de encerramento, concentração e desestruturação de equipas e serviços. Primeiro com o encerramento do Hospital Psiquiátrico de Lorvão e do Centro Psiquiátrico de Recuperação de Arnes. Depois com a desestruturação de equipas especializadas e multidisciplinares, construídas e formadas ao longo de anos, pondo em causa a visão multidisciplinar do tratamento da doença mental, que segundo a Organização Mundial de Saúde tem um papel importantíssimo na desinstitucionalização e na integração de cidadãos portadores de doença mental. O tratamento da toxicodependência, que em Portugal teve uma evolução muito positiva, também sofreu com as políticas de direita e corre sérios perigos de grave retrocesso. Este é um sector onde são necessários recursos humanos diferenciados e equipas multidisciplinares. Isto não se compadece com cortes e mais cortes no SNS e mais e mais dinheiro para o negócio da doença.