Desde 2011, altura em que por imposição legal a autarquia deixou de
poder ter na sua posse a Casa da Criança, que o município de Soure se
esforça para entregar a uma instituição privada, a IPSS Santa Casa da
Misericórdia de Soure, este estabelecimento de ensino público.
A opção por esta instituição, tem obrigado o município a
disponibilizar instalações, fazer obras de manutenção, ceder pessoal
especializado e disponibilizar os transportes escolares das crianças que
o frequentam, uma vez que a IPSS não possuía e ainda não possui
condições físicas, nem recursos humanos, nem a valência de educação pré
escolar, nem qualquer histórico de trabalho nesta vertente educativa.
Desde então temos manifestado a nossa discordância por esta solução
de privatização de um estabelecimento de ensino público. Mas esta
solução é também discriminatória para outras IPSS existentes no concelho
que possuem este nível de ensino e suportam do seu orçamento todos os
custos inerentes (encargos com instalações, recursos humanos,
transportes, etc).
A Organização regional de Coimbra está a preparar a 40ª edição da Festa do Avante. Este ano a Festa fica indelevelmente marcada pela incorporação no seu espaço da Quinta do Cabo, adquirida com o objectivo de vencer constrangimentos, de alargar e valorizar a Festa. Coimbra é uma das organizações pioneiras, a par do Algarve, Braga e Porto, que vão ficar instaladas neste novo espaço da Quinta do Cabo. Uma Festa maior com o objectivo de oferecer melhores condições a todos os que a visitam e nela participam, no magnifico espaço da Quinta da Atalaia, onde vão encontrar mais espaço, mais sombras, mais zonas de estar, um renovado acampamento destinado aos visitantes da Festa.
O espaço de Coimbra na Festa do Avante tem, este ano, uma decoração alusiva à música e cultura popular que integrará a exposição de vários instrumentos musicais pertencentes à colecção Louzã Henriques. Na exposição política estarão reflectidas a actividade e as propostas do PCP para Coimbra, as suas iniciativas e as lutas dos trabalhadores e populações do distrito. Serão também assinalados os 70 anos do IV Congresso do PCP, realizado na Lousã em 1946 onde, após o fim da II Guerra Mundial, o PCP definiu o caminho para o derrubamento do fascismo, os seus princípios orgânicos, a sua natureza e a sua identidade.
No
pavilhão de Coimbra divulga-se também a cultura, a
gastronomia e os produtos do distrito. Os milhares de visitantes da
Festa terão à sua disposição quatro espaços distintos: um bar,
um restaurante, uma venda de doçaria produtos regionais e um bar de
bebidas.
No Restaurante de Coimbra, a gastronomia regional está presente com a tradicional Chanfana, com o Porco no Espeto (Prato e Sandes), com o Rancho à Moda de Coimbra e Bacalhau à Coimbra. No Bar os visitantes da festa poderão comer vários petiscos como Pataniscas de Bacalhau, Salgados regionais e não faltarão ainda outros petiscos como as Tapas de Queijo e Chouriço, Bifanas, Sopa à Lavrador e os Vinhos da Região. Na venda de Produtos Regionais os pontos de interesse são a doçaria regional como Pastéis de Tentugal, Queijadas, Nevadas de Penacova, Barrigas de Freira e os Pastéis de Sta Clara, os Vinhos os Queijos do Rabaçal, e também artesanato regional.
Em 2016 teremos uma Festa maior, preservando a sua identidade de grande festa popular, festa do povo, dos trabalhadores e da juventude portuguesa, Festa que é espaço de liberdade, convívio e alegria, espaço de valorização da cultura e das artes, de solidariedade e camaradagem, Festa aberta a todos pela mão do Partido Comunista Português.
As obras da água ao domicílio em Ançã avançam a passo de caracol há meses e ainda não chegaram a cerca de metade das ruas. À pressa, foram alcatroadas as Ruas 25 de Abril, Maestro Artur Salguinho e a Rua Nossa Senhora do Ó antes da Festa de São Tomé.
A Travessa de São Sebastião e as Ruas Augusto Abelaira, São Sebastião, Santa Maria, Outeiro do Paço, Azinhagas, Espírito Santo, entre outras, estão rasgadas com tubagem provisória que, quando se rompe, deixa as habitações sem água. O pó entra pelas habitações, pelas casas comerciais e suja os carros.
O mau estado do piso das ruas danifica os veículos, dificulta a condução e e incomoda os habitantes.
Há ruas onde põem tout venant e outras em que não. Quando vierem as chuvas, o entupimento das valetas será um grave problema.
A responsabilidade cabe por inteiro à INOVA e Câmara Municipal, que têm que adoptar medidas que acelerem a conclusão desta obra. A Junta de Freguesia terá que se empenhar e pressionar e pressionar para que estes problemas se resolvam.
Para uma obra desta envergadura, o número de trabalhadores mobilizados pela empresa construtora, a CCJ, é insuficiente.
A Câmara tem que tomar medidas urgentes para que estas anomalias se resolvam e que se apresse a conclusão desta obra.