COIMBRA - PCP VISITA CABOUCO NA SEQUÊNCIA DAS CHEIAS
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Uma delegação do PCP, com o Vereador da CDU Francisco Queirós, visitou o lugar de Cabouco onde contactou com a população na sequência da cheia ocorrida no domingo 1 de Fevereiro de 2015 e constatou os estragos e prejuízos nas culturas e habitações.
Os populares deste lugar da Freguesia de Ceira, habituados a situações de cheias, queixaram-se da falta de aviso que os impediu tomar as medidas necessárias para salvaguardar os seus bens e deram nota das suspeitas de fuga de água na barragem do Alto Ceira, nomeadamente numa ruptura da conduta entre as barragens do Alto Ceira e de Santa Luzia, que terá também sido a causa do corte de uma estrada municipal, entre as povoações de Camba e Porto da Valsa, na Pampilhosa da Serra, também no distrito de Coimbra.
Alguns habitantes chamaram a atenção para o facto da barragem do Alto Ceira ter sido substituída devido a problemas de deterioração do betão, colocando em dúvida se terá sido substituída a conduta que faz o transvase entre esta barragem e a de Santa Luzia, no rio Unhais. Entretanto, através de fotografias a que o PCP teve acesso, é visível a deterioração desta antiga infraestrutura.
O PCP relembra que no temporal dos dias 18 e 19 de Janeiro de 2013 ficou patente a fraca capacidade de resposta da EDP a situações excepcionais. Na altura o PCP alertou que estas dificuldades não podem ser desligadas do processo de privatização da EDP. Este processo, orientado para a obtenção do máximo lucro, tende a aumentar encargos para os utentes, a cortar nos meios técnicos, humanos e materiais, a cortar na manutenção e investimento, a desestruturar as equipas técnicas e a entregar muitas das competências a empresas sub-contratadas com pouca capacidade de resposta e sem meios técnicos suficientes para responder a situações excepcionais.
CANTANHEDE - BOLETIM DO ORGANISMO DE EMPRESAS E SERVIÇOS
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Prossegue o Banco de Horas, que substituiu o descanso compensatório, implantado na empresa. O Banco de Horas foi adoptado sob chantagem em 2012, supostamente por dois anos, com validade até Setembro de 2014. A administração recorreu à manipulação dos trabalhadores para impor o Banco de Horas. Isso trouxe como consequência o fim do pagamento de horas extraordinárias. Em Dezembro passado pagaram uma parte do Banco de Horas, ficando a dever 80 horas. Continua o trabalho temporário à semana, à quinzena ao mês, através da ADECO, ocupando postos de trabalho permanentes que deveriam corresponder a contratos de trabalho efectivos.
MAHLE - VIGILÂNCIA ABUSIVA SOBRE TRABALHADORES
Estão instaladas câmaras na nave fabril, na portaria, nas extremidades do edifício, no espaço onde foram concentradas as máquinas de comidas, bebidas e café, abrangendo igualmente os acessos às casas de banho. O que diz a isto a Comissão de Protecção de Dados? O PCP vai dirigir ao Governo, através da Assembleia da República, uma pergunta para saber se tem conhecimento destas práticas e que medidas pensa adoptar para acabar com esta prática e como vai responsabilizar a Direcção e Administração da empresa por tais factos.
O PCP reprova as medidas repressivas exercidas contra os trabalhadores.. O PCP exige o pagamento todas as horas extraordinárias. O PCP exige a intervenção da Autoridade das Condições de Trabalho (ACT) para que sejam salvaguardados os direitos dos trabalhadores.
PENACOVA - DEBATE "O PCP, OS CATÓLICOS E A IGREJA"
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7 DE FEVEREIRO / 15H30 BIBLIOTECA MUNICIPAL DE PENACOVA Realizar-se-á o Debate O PCP, OS CATÓLICOS
E A IGREJA com a participação de:
Carlos Gonçalves, da Comissão Política do Comité Central do PCP
Deolinda Machado, Licenciada em Teologia, activista da LOC, dirigente da CGTP-IN
Edgar Silva, Licenciado em Teologia, foi padre. É deputado do PCP na Assembleia Legislativa Regional da Madeira e membro do Comité Central do PCP
Ricardo Coelho, Dirigente da Liga Operária Católica (LOC)
Sérgio Dias Branco, Leigo da Ordem Dominicana, membro da Direcção do Sector Intelectual de Coimbra do PCP
A moderação estará a cargo de Isabel Bem-Haja, eleita da CDU na Assembleia de Freguesia de Lorvão edirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
..aquilo que nos separa nada é comparado com o que nos une.”
Álvaro Cunhal, em “O Partido Comunista, os Católicos e a Igreja” (1947)
A fome instalou-se na casa de muitos portugueses. Muitas crianças tomam a sua primeira refeição na Escola e levam dali um reforço para ojantar. O desemprego afeta praticamente todas as famílias, a exploração empobrece quem trabalha, os jovens estão a ser expulsos do país, aprostituição aumenta à beira da estrada.
Sentimos as mesmas preocupações da parte de muitos católicos. Perante a degradação da situação nacional, o agravamento da exploração, dodesemprego, das injustiças sociais e carências, o PCP tem prosseguido um trabalho persistente, determinado e alargado com vista à rupturacom a política de direita que conduziu a este estado de coisas e à concretização de uma alternativa patriótica e de esquerda.