A Concelhia da Figueira da Foz do PCP está a distribuir um comunicado à população e aos profissionais do Hospital Distrital da Figueira da Foz, pela instalação unidade de cuidados intensivos polivalente e pela defesa do Hospital Distrital da Figueira da Foz.
A existência de uma unidade de cuidados intensivos polivalente sempre foi considerada uma necessidade estratégica para a manutenção de um serviço de urgência médico-cirúrgica.
Como é do
conhecimento público a CDU, na pessoa do seu vereador Jorge
Camarneiro, renunciou no passado dia 23 de Maio à condução dos
pelouros municipais que lhe estavam atribuídos até essa data –
Higiene e Limpeza, Saúde e Empreendedorismo, entre outros.
Naturalmente, esta devolução de pelouros não põe em
causa a permanência do vereador da CDU no executivo municipal, onde
continuará a participar e a intervir activamente.
SOBRE
A RENÚNCIA À CONDUÇÃO DE PELOUROS MUNICPAIS
Dois anos e meio decorreram desde a tomada de posse dos actuais
órgãos autárquicos. Desde a primeira hora a CDU procurou
contribuir para a definição e concretização de objectivos da
política autárquica municipal, analisar e estudar os assuntos
enviados às reuniões de Câmara, expressar uma opinião
fundamentada sobre os mesmos, bem como contribuir com a apresentação
de outras propostas.
Do outro lado, da parte da presidência da Câmara e da actual
maioria socialista, o mandato foi desde o início exercido de forma a
interferir e boicotar reiteradamente os projectos e objectivos
que estavam traçados e comumente assumidos. Por um lado, não
dotando nunca os referidos pelouros, da responsabilidade da CDU,
de meios humanos e financeiros que pudessem garantir o seu
pleno desempenho, nem mesmo quando começaram a ser visíveis “folgas
orçamentais. Por outro lado, interferindo com contra-ordens
explícitas ou camufladas, imobilizando as decisões, a actuação de
funcionários ou de encarregados. É disso exemplo o que aconteceu no
Pelouro da Higiene e Limpeza, que viu sempre recusado o apoio
à modernização. Trata-se do sector mais desprezado da Câmara
Municipal, sem varredoura há quase um ano, com um carro de recolha a
caminho das duas décadas, sem pessoal, nem mesmo para rentabilizar o
aspirador adquirido no início do mandato. Apesar disso, este sector
teve um início de mandato exemplar, em que o empenhamento dos
trabalhadores e dos responsáveis do serviço mostraram ser possível
fazer melhor. Trabalho interrompido pela afectação imediata do
encarregado a outras funções, bem como pela transferência de
funcionários.