Francisco Lopes visitou o ramal da Lousã e associou-se à justa luta
das populações na defesa desta infraestrutura, numa iniciativa
promovida pelo PEV. O candidato afirmou que a política de privatizações e
encerramento de linhas ferroviárias é um sinal de atraso que hipoteca o
desenvolvimento do país.
No passado dia 23 de Dezembro, Francisco Lopes esteve em contacto com a população do seu
concelho natal, Arganil. Francisco Lopes contactou com a população e
comerciantes na Feira em Arganil, onde teve oportunidade para ouvir os
seus problemas, como falta de emprego, fim dos apoios sociais e salários
extremamente baixos e de afirmar os valores e objectivos da
Candidatura.
No fim da visita foi recebido pelo Presidente da Câmara Municipal de
Arganil nos paços do concelho, este explanou os problemas do concelho e
Francisco Lopes reafirmou a necessidade de aproveitamento dos recursos
do país para o desenvolvimento da produção nacional, como factor de
progresso do país.
Francisco Lopes contactou com os
trabalhadores dos Hospitais da
Universidade de Coimbra às 7h30 da manhã. Após uma reunião com a
administração reuniu com representantes sindicais dos trabalhadores
desta unidade de saúde, nomeadamente Sindicato dos Trabalhadores da
Função Pública do Centro, Sindicato da Hotelaria do Centro, Sindicato
dos Médicos da Zona Centro e Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
O
Candidato Presidencial teve oportunidade de ouvir os trabalhadores
acerca do impacto das medidas restritivas e anti-sociais contidas no
Orçamento de Estado
(OE) para 2011 e dos ataques aos trabalhadores da Administração Pública.
Esta medidas prevêem, para a área da saúde, num acto embrulhado em
propaganda da racionalização dos gastos e de procura de
eficiência, a fusão/redução dos hospitais de Coimbra - Hospitais da
Universidade de Coimbra (HUC), Centro
Hospitalar de Coimbra (CHC) e
Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra(CHPC). A fusão
envolve 5600
trabalhadores dos HUC, 2700 trabalhadores do CHC e 520 do CHPC,
num total de 8400;
Esta fusão não pode ser desligada da
política de destruição do SNS
seguida pelo PS com o apoio do PSD, e que está bem patente no
encerramento, a eito, de Maternidades e serviços de Urgência com o
consequente impacto nos hospitais. Os encerrramentos de vários serviços
de urgência na região levaram à duplicação do número de doentes
assistidos no banco de urgências dos HUC, para o mesmo pessoal no
atendimento, com a evidente quebra de qualidade e riscos acrescidos para
os utentes. A fusão só pode significar mais desmantelamentos de
serviços e valências, mais redução de postos de trabalho e aumento da
precariedade dos trabalhadores e pior qualidade dos serviços prestados
aos utentes.
Francisco Lopes chamou a atenção para que esta
ofensiva pode e deve ser travada com a mobilização e luta
dos Trabalhadores e da população associando o voto na sua candidatura às
grandes jornadas de luta como a Greve Geral, convocada
pela CGTP, para o passado dia 24 de Novembro.