Comício da CDU em Coimbra - Intervenção de Luísa Batista, candidata da CDU por Coimbra
- Detalhes
CAMARADAS E AMIGOS:
Permitam-me que comece com um número: MIL. Sim, são já mil os jovens que declararam apoio ào à CDU. Mil os jovens que deram este grande passo e
encontraram na CDU as respostas para os mais variados problemas e injustiças que enfrentam no dia-a-dia.
Sou candidata da CDU, porque como muitos destes jovens, andei numa escola degradada em que ainda hoje os estudantes passam frio. Senti a falta do Ramal da Lousã e de uma rede de transportes pública, acessível e de qualidade. Juntei-me à CDU porque para poder continuar a estudar, tive que aprender o que é a exploração dos trabalhadores, os baixos salários, a desregulação dos horários e a precariedade. E, agora, a luta continua: pela paz, pelo direito a uma casa digna, contra todas as formas de discriminação e opressão, para que todos tenhamos acesso à cultura e ao desporto, pela defesa da Natureza.
Em tempos em que tudo parece ter um preço, em que a política de direita é pintada como uma inevitabilidade, em que se tenta a todo o custo reduzir o direito à
educação, à saúde, à habitação em meras mercadorias, por todo o lado há jovens que lutam e colocam as suas aspirações na CDU, pois viram que aqui não são colocados em espera. Pelo contrário, nós, os jovens, sabemos que somos o motor da transformação das nossas próprias vidas.
Os estudantes do Ensino Superior, acordaram hoje com a promessa do PS em acabar com a propina.
E nós perguntamos: Então, mas a propina não tinha acabado a 6 de Setembro, como disse o Secretário-Geral da JS na altura?
Não acabou antes, e só acabará depois de dia 10 de Março, com o reforço da luta dos estudantes, com mais votos e mais deputados da CDU que obriguem o PS a vir a essa e a tantas outras medidas essenciais para a vida da juventude.
A nossa campanha não é feita na televisão nem com discursos pretensiosos, não é feita à base da promessa de hoje que é a mentira de amanhã, mas é sim feita no contacto diário com a realidade concreta; é sim feita na rua, ao lado dos trabalhadores e dos jovens:
— É feita nas escolas e universidades, lado a lado com as justas reivindicações dos estudantes.
— É feita nos locais de trabalho junto dos jovens trabalhadores.
Porque o que realmente queremos, o que os jovens realmente querem não é ser um meio para um fim, para o grande capital, mas é sim ter direito a uma Escola e a um Ensino Superior Público, Democrático, Gratuito e de Qualidade; é ter direito a ser jovem e entender o mundo; não é, de todo, precisar de trabalhar para poder estudar nem sobreviver com mais mês que salário.
Camaradas e amigos, a campanha já vai longa e só temos razões para sentir orgulho porque é com esta confiança, com esta força, a força destes trabalhadores,
com a determinação dos jovens e do nosso povo — daqueles que produzem a riqueza do nosso país — que contamos para reforçar a CDU no dia 10 de março e
para prosseguir na luta contra as desigualdades e injustiças, juntos numa só voz.
Tenho muito orgulho em ter-me tornado mais uma das sementes decisivas deste Portugal de Abril que mais cedo que tarde será cumprido!
Vamos semear em Março para colher Abril.
Agora e sempre, a luta continua! Viva a CDU!
Coimbra - CDU debate Alterações climáticas e a defesa do Ambiente
- Detalhes
A CDU promoveu, na casa da Cidadania da Língua em Coimbra, um debate sobre as Alterações climáticas e a defesa do Ambiente. O debate contou com a participação de João Rodrigues, professor na FEUC e candidato da CDU, Vera Ferreira, Doutoranda em Alterações Climáticas e Vladimiro Vale, da Comissão Política do PCP.
João Rodrigues partiu de dois livros, um de Pierre Blanc, reiterando uma ideia forte – “A resposta que pode ser dada à degradação por vezes violenta do estado da natureza depende, em última instância, da natureza do Estado”. Outro livro, de Anatol Lieven, que considera questões ambientais, sobretudo na sua vertente mais ameaçadora, a das alterações climáticas, como a principal ameaça à segurança que os Estados nacionais terão de enfrentar, considerando que só estes podem ter a capacidade e legitimidade para superar o maior fracasso dos mercados da história.
Na sua intervenção, Vera Ferreira sublinhou "Ancorando-se no planeamento democrático ecológico e no controlo coletivo dos principais meios de (re)produção, o Ecossocialismo tem como horizonte a justiça social, em harmonia com os limites biogeofísicos do planeta. As grandes decisões sobre produção e investimento público deverão ser tomadas de forma coordenada por um Estado com legitimidade democrática, de acordo com critérios sociais e ecológicos e não em função do lucro.
Num momento em que Portugal se comprometeu a alcançar a chamada «neutralidade carbónica» até 2045, é de elementar justiça evitar que o fardo da transição energética recaia desproporcionalmente sobre quem trabalha e trabalhou. Só o cruzamento destes dois eixos fundamentais – trabalho e clima –, poderá conquistar o apoio popular e, por conseguinte, o respaldo democrático necessário para combater a crise climática".
Vladimiro Vale sublinhou as premissas que têm guiado as propostas do PCP e da CDU em matéria ambiental defendendo uma viragem na política ambiental que assegure a preservação do equilíbrio da natureza e dos sistemas ecológicos, que respeite o «princípio da precaução» face a novas ameaças e problemas, que contribua para prevenir e mitigar os efeitos das alterações climáticas e que garanta a democratização do seu acesso e usufruto, combatendo a mercantilização do ambiente e a sua instrumentalização ideológica e política pelo grande capital.
SOURE - CDU EM VISITA SOBRE AMBIENTE
- Detalhes
Os candidatos da CDU às eleições legislativas de 10 de março, Fernando Teixeira, Daniel Nunes, João Rodrigues, Vanda Pereira, Teresa Costa, Manuela Santos, António Baião, acompanhados da deputada do Parlamento Europeu, Sandra Pereira e de outros activistas, visitaram o concelho de Soure sob a Temática do Ambiente.
No período da manhã observaram os impactos ambientais negativos na Serra de Sicó, com a actividade de várias pedreiras lá existentes, tendo terminado este período do dia com a visita na Zona do Rolhão/Paleão de uma Central de Painéis Fotovoltaicos com uma área de 24ha, em plena zona florestal destruindo largas centenas de árvores e afectando linhas de água.
No período da tarde contactaram com populações da zona do Casal do Justo/Bonitos para ouvir as preocupações existentes sobre a proximidade do traçado da linha de alta velocidade, junto às suas habitações. Terminaram realizando uma sessão/Encontro sobre a Exploração de Caulinos na zona norte do concelho, no Casal do Redinho/Alfarelos, com a participação de representantes do Movimento de Luta Contra os Caulinos na Zona Norte do concelho de Soure, representantes de algumas Freguesias afectadas e população em geral.
Em todas as iniciativas realizadas foi possível constatar situações de atropelo ao ambiente que afetam a qualidade de vida das populações que residem nestas zonas mas onde foi possível encontrar pessoas determinadas a resistir e lutar pelos seus direitos.
Foi ainda realizado um almoço com a presença da deputada Sandra Pereira, candidatos e activistas da CDU.