RAMAL DA LOUSÃ - A Trapaça Continua!
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PRONTO EM 2020? 15 MILHÕES PARA DAR A PRIVADOS?
De acordo com a comunicação social, o Secretário de Estado dos Transportes acaba de prometer 15 milhões de euros à Metro Mondego e garantir a candidatura ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
Ainda segundo a imprensa, é também este governante que garante a candidatura do projecto a fundos comunitários que assegurarão os trabalhos entre 2014 e 2020.
Em 12 de Junho, em resposta a uma pergunta do PCP na Assembleia de República, o mesmo Governo, através do Ministério da Economia e do Emprego, afirma ser necessário “adequar o projecto aos níveis de procura” e proceder a uma aferição “do parecer técnico de operadores privados de transporte com experiência abrangente a actuar em Portugal relativamente à viabilidade futura da exploração”.
Aqui temos, como de uma só vez, se coloca em causa o direito à mobilidade das populações e como fica aberto o caminho para dinheiros públicos beneficiarem privados. O interesse público passa para segundo plano. O lucro será o principal objectivo. A verba aprovada em Bruxelas, que previa um apoio de 90% do valor da obra, não foi aproveitada.
A Autarquia, ao permitir que os carris fossem arrancados, iniciou um processo com difícil retorno. Era previsível.
PRIMEIRO COM O PS, AGORA PSD E CDS
A TRAPAÇA CONTINUA!
Cuidados de Saúde mental e HOSPITAL SOBRAL CID EM RISCO
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Agora, a área da Psiquiatria, como se verificou numa reunião recente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) com profissionais deste sector, ficou patente a ideia de que diversos serviços correm sérios riscos de extinção, pondo em causa os serviços prestados aos cidadãos portadores de doença psiquiátrica, que cabe ao Estado proteger, tratar e acompanhar.
DESESTRUTURAR EQUIPAS É DESTRUIR A QUALIDADE DO SERVIÇO
A desestruturação de equipas especializadas e multidisciplinares, construídas e formadas ao longo de anos, é feita sem quaisquer escrúpulos. Não há respeito para com os profissionais. As suas opiniões não são ouvidas ou tidas em conta e estes são tratados como se fossem marionetas. Está a deitar-se fora e a rejeitar o saber e a experiência adquiridos ao longo de anos.
Está em causa a visão multidisciplinar do tratamento da doença mental, que segundo a Organização Mundial de Saúde tem um papel importantíssimo na desinstitucionalização e na integração de cidadãos portadores de doença mental.
O tratamento da toxicodependência, que em Portugal teve uma evolução muito positiva, corre sérios perigos de grave retrocesso.
A ESTRATÉGIA DO GOVERNO É ENGORDAR OS PRIVADOS E DESPROTEGER OS MENOS FAVORECIDOS
Trabalha-se sem qualquer plano estratégico e se ele existe, não é revelado aos profissionais. Procura-se avançar pela via da imposição. Fica-se com a certeza, cada vez mais nítida, que há que destruir o que é público, para que o sector privado engorde à custa dos serviços públicos de saúde.
Ao mesmo tempo que se fala em “devolver” doentes à comunidade, acaba-se com serviços importantes de acompanhamento de doentes, como é o caso, do Hospital de Dia no Hospital Sobral Cid que tem um papel importante na psicoterapia e no treino de competências dos doentes.
EM DEFESA DO CENTRO DE SAÚDE MILITAR DE COIMBRA
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Na senda de ataque aos cuidados de saúde dos portugueses e sua privatização o governo PSD/CDS prepara-se para encerrar do Centro de Saúde Militar de Coimbra (Hospital Militar).
Estas notícias suscitaram grande preocupação junto dos militares utentes e seus familiares desta unidade de saúde, designadamente a Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA). A ADFA tem vindo a chamar a atenção para a dimensão significativa dos utentes deste serviço: com deficiência igual ou superior a 60% são cerca de 400 utentes e com deficiências inferiores a 0% são cerca de 2000.
A confirmar-se o encerramento desta unidade de saúde, esta decisão terá prejuízos gravíssimos para muitos militares, ex-militares, designadamente deficientes das Forças Armadas. Considera determinante a salvaguarda do Centro de Saúde Militar de Coimbra pela importância reconhecimento do serviço que assegura aos utentes.
O PCP solidariza-se com os utentes, apela à luta em defesa do Centro de Saúde Militar de Coimbra e já questionou o Ministério da Defesa sobre a matéria: