DEFENDER OS ESTALEIROS NAVAIS
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Defender a região e os trabalhadores
A situação que se vive nos
Estaleiros Navais do Mondego (ENM), é sintomática no que se refere à
política dos Governos e dos seus agentes, que não só trouxeram o Pais
até à actual situação de descalabro económico e social, como continuam a
persistir em opções que nada têm a ver com as necessidades da região e
dos trabalhadores dos ENM.
Sustenta o PCP esta opinião tendo em conta a “incompreensível” atitude
da entidade gestora da área marítima onde estão instalados há muitas
décadas os ENM, que está a impedir a solução existente e que permitiria
aos ENM arrancar de imediato com a sua laboração preservando os postos
de trabalho e pagando inclusivamente passivos na ordem dos 200 mil
euros.
Tal atitude vinda de uma entidade que, segundo os próprios, representa o
Estado é premeditadamente criminosa. Tanto mais que, tudo parece
indicar a intenção de fazer caducar o Alvará de construção e reparação
Naval, o que beneficiaria o actual desmantelamento e sucata que
“miraculosamente” surgiu no espaço físico da ex-Naval Centro e que
provalvelmente gostaria de expandir a sua actividade até às instalações
dos ENM.
Substituir uma actividade estratégica para o País e para a região por
uma actividade secundária, como é o da sucata (que nos lembra outros de
má memória) não é aceitável, seja qual for o ângulo segundo o qual se
analisa a questão.
Defender os ENM, o seu passado e o conhecimento especializado adquirido
pelos seus trabalhadores, terá de ser um desígnio da cidade da Fig. Da
Foz e uma opção estratégica nacional.
Quem por acção ou omissão permitir que se concretize este crime de
LESA-PÁTRIA – o desaparecimento desta importante unidade - mais tarde ou
mais cedo terá de ser responsabilizado.
A Comissão Concelhia da Fig. da Foz do PCP
Maio de 2012
Sábado - 5 Maio - 7ª Assembleia da Organização Regional de Coimbra do PCP
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A
Organização Regional de Coimbra do PCP vai realizar a sua VII
Assembleia no próximo dia 5 de Maio de 2012 no Auditório do IPJ em
Coimbra. Sob o lema “Mais fortes para continuar a luta”.
A
A ssembleia terá início pelas 10 horas, sendo que a sessão de
encerramento realizar-se-á às 17 horas. A iniciativa que contará com
a participação de Jerónimo de Sousa – Secretário Geral do PCP,
é um momento importante na vida da Organização Regional do PCP,
onde discutirá a situação do País e do Distrito, apontará as
suas orientações e elegerá a sua direcção.
Os objectivos
da VII Assembleia da Organização Regional de Coimbra do PCP são:
-Discutir e apontar linhas de reforço do trabalho do PCP no Distrito.
- Aprofundar a discussão da situação do socioeconómica do distrito e apontar medidas para o Desenvolvimento do Distrito.
- Aprovar linhas de trabalho no sentido de aprofundar a luta de massas como elemento fundamental na construção de uma alternativa às políticas de direita.
- Eleger a nova Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP e discutir medidas de reforço do trabalho de direcção.
A 7ª Assembleia da Organização é o culminar de um processo de discussão que envolveu as organizações do distrito. Foram realizadas cerca de 40 plenários electivos por todo o distrito onde se elegeram os cerca de 200 delegados. No processo discutiu-se e construiu-se a proposta de resolução política a ser levada à Assembleia. Dos plenários e das reuniões dos organismos surgiram dezenas de contributos e propostas de alteração que enriqueceram a proposta de resolução política a levar à Assembleia da Organização do próximo sábado.
COMUNICADO SOBRE A SITUAÇÃO NA EMPRESA ASF
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A DORC do PCP distribuiu um comunicado dirigido aos trabalhadores
vigilantes da ASF. Os trabalhadores da ASF, empresa de segurança
privada, há 2 anos que não recebem o subsídio de Natal e há 1 o de
férias. Até ao momento ainda nem todos receberam o mês de Março. Há
meses que os trabalhadores estão a receber o salário com grandes
atrasos. Para além desta ilegalidade não estão a ser pagos devidamente
os feriados, as horas extraordinárias e o trabalho em horário nocturno.
Os atrasos e o não pagamento dos subsídios, para além de ilegais, não
têm em conta, que os trabalhadores têm família a sustentar e
compromissos que querem honrar. A empresa desculpa-se, com os atrasos
das empresas a quem presta serviços, que, em Coimbra, são quase todas
serviços públicos e no essencial são os hospitais HUC, CHC, Pediátrico e
CMC.
No comunicado o PCP compromete-se a questionar o Governo sobre o
problema e caso se verifiquem atrasos, e exige que se regularizem os
pagamentos para que, a empresa possa cumprir com os seus compromissos
para com os trabalhadores.
Consta-se que a ASF perdeu o Certificado de Qualidade e que terá dívidas
às Finanças o que, a ser verdade, significará que não poderá concorrer a
prestação de serviço em Serviços Públicos, o que pode inviabilizar a
continuidade da empresa.
O PCP, alerta para o facto de este tipo de empresas, não terem
património próprio, e que o seu capital/caução não dá para cobrir os
compromissos em caso de insolvência.Seja qual for a situação da empresa,
as dívidas e os direitos dos trabalhadores devem ser assegurados. Os
pagamentos à empresa devem ter em conta a satisfação desta garantia.
O PCP alerta ainda no comunicado que esta situação só é possível, porque
os sucessivos governos PSD, CDS e PS tem produzido legislação de
trabalho que retira direitos aos trabalhadores e que cria um clima de
impunidade e desresponsabilização do patronato.
O PCP apela ainda à unidade e luta dos trabalhadores, pode salvaguardar
os seus direitos e postos de trabalho, defender a sua dignidade e forçar
a mudança destas ruinosas políticas.