PCP defende Urgências 24 H do Hospital dos Covões
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O Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), do governo do PSD/CDS, na senda da decisão do governo anterior do PS, decidiu encerrar as urgências nocturnas do Hospital dos Covões.
Está cada vez mais claro, que a asfixia das unidades de saúde públicas visam o favorecimento do negócio privado da saúde, como se pode constatar com a abertura de unidades de saúde, à volta dos hospitais públicos.
HOJE AS URGÊNCIAS AMANHÃ O HOSPITAL
O encerramento das urgências é apenas o início de um grave e criminoso processo de descaracterização do Hospital do Covões. Muitas outras valências estão a ser amputadas no âmbito da fusão: estomatologia, nefrologia, urologia, transplantação renal, gastroenterologia, medicina física e reabilitação e psiquiatria. O que está em causa é o Hospital dos Covões em si mesmo e não apenas este ou aquele serviço ou valência. Um Hospital sem urgências é um hospital fragilizado. É preciso dizer basta! A não ser travado este processo, a prazo, o que se colocará é o encerramento total do Hospital.
É PRECISO RESPONSABILIZAR OS DEPUTADOS E AS AUTARQUIAS DA REGIÃO
Entretanto, os deputados pelo distrito de Coimbra do PS, PSD e CDS que visitaram o Conselho de Administração dos CHUC, vieram de lá satisfeitos com as respostas que lhes foram dadas para justificar o encerramento. Assim se traem os interesses e as necessidades de cerca de 400 mil utentes destas urgências.
Igual posição havia já tomado o Presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego, também do PS. Os membros da Assembleia Intermunicipal do Baixo Mondego devem ouvir as populações e colocar-se ao seu lado. As Câmaras, Assembleias Municipais e Juntas de Freguesia da região não podem ficar caladas perante tão grave problema para as suas populações, devem condenar a decisão e exigir a reposição das urgências neste hospital.
Estas são medidas neoliberais contra o Serviço Nacional de Saúde, contra as populações, contra a vida dos cidadãos. Todos aqueles que opinam e tecem considerações sobre as vantagens da fusão/destruição dos hospitais públicos de Coimbra, assumem uma grave responsabilidade em todo este processo de liquidação.
TRABALHADORES DA ASF EM LUTA
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Os trabalhadores da ASF, empresa de segurança
privada,estiveram em luta no passado dia 29 de Maio em Coimbra.
O PCP solidariza-se com estes trabalhadores que há 2 anos que não recebem o subsídio de Natal e há 1 o de
férias. Há
meses que os trabalhadores estão a receber o salário com grandes
atrasos. Para além desta ilegalidade não estão a ser pagos devidamente
os feriados, as horas extraordinárias e o trabalho em horário nocturno.
DORC DO PCP REUNIU COM SINDICATO DE HOTELARIA
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O
PCP reuniu com a Direcção do Sindicato dos
Trabalhadores da Indústria de Hoteleira, tendo reforçado as razões
de preocupação relativa à situação da alimentação escolar, que
motivaram o pedido deste encontro.
Das informações transmitidas pelos membros daquela direcção, assume especial relevo o incumprimento, pela empresa concessionária do serviço, do caderno de encargos da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), no que respeita ao rácio do número de trabalhadores. O número de trabalhadores encontra-se abaixo do estipulado e exigido para o respectivo número de refeições servidas em muitas escolas, de onde resultam o agravamento das condições laborais destas trabalhadoras e, certamente, prejuízos na qualidade do serviço, quer na preparação e higienização, quer nas refeições. O desrespeito pelo estipulado no caderno de encargos atinge mesmo a proibição da existência de horários com menos de 20h0 horas semanais, o que acontece no caso de cerca de 40 trabalhadoras.
A concessão deste serviço no âmbito da DREC abrange cerca de 800 trabalhadoras e 42.000 refeições diárias e representa um volume de negócios de cerca de 7 milhões de euros.
Sobre esta matéria o PCP entende:
- Que o processo de concessão do serviço, que estipula como condição um preço máximo por refeição (1,72 euros) a ser pago às empresas favorece, na altura do concurso, a competição entre estas pela proposta com o custo mais baixo, procurando posteriormente a maximização do lucro através da redução ilegítima de trabalhadores, da menor qualidade e da redução de ingredientes na confecção.
- Que a linha política seguida pelo Governo actual e pelos anteriores de concessão de serviços públicos vitais, substituindo a lógica do serviço público e dos direitos dos cidadãos pela da acumulação do lucro pelas empresas concessionárias conduz, necessariamente à perda de qualidade, neste caso, da alimentação de milhares de crianças e jovens;